sábado, 6 de junho de 2015

AEROMODELO MAMANGAVA



O Mamangava é uma aeronave não tripulada e radiocontrolada, com características de propulsão e flutuação, que ainda não tem paralelo com outras máquinas conhecidas na nossa tecnologia usual. Ela tem a forma discóide que lembra o Haunebu, óvni secreto alemão da II GM, com cerca de dois metros de diâmetro e um metro de altura. Seu projeto procurou alcançar uma semelhança com o disco voador clássico, que foi visto a partir da década de 40 até os anos 70,  não só em sua aparência, como também no seu comportamento de voo.


Não dispondo mais do xerum 525, a levitação deve ser obtida com um inflável toroidal, contendo 1.500 decímetros cúbicos de Hélio, que ocupa a maior parte da aeronave. Funcionando como um aeróstato, esse balão neutraliza 1,5 Kg, que é o peso aproximado do Mamangava, e permite sua flutuação mesmo com o motor desligado. Ele pode ficar o tempo que for necessário, a uma altitude fixa e sobre um determinado ponto, sem consumo de energia, a não ser para corrigir sua localização.


Três motores elétricos de 10 x 4 Cm e 1.000 Kv cada são suficientes para decolar o Mamangava, elevando-o até o limite do alcance do rádio-controlador, e fazê-lo deslocar-se em qualquer direção, a uma velocidade compatível com sua estrutura rígida, considerando-se o seu peso, com uma carga útil, e sua aerodinâmica. Suas manobras são incomuns, diferentes de um avião ou de um helicóptero. Um de seus aspectos mais extraordinários é a possibilidade de utilização desses motores, independente da gravidade, ou seja, sem necessidade da força de suspensão. O esforço é apenas contra a inércia e a resistência do ar, graças à ausência de peso propiciada pelo balão aeróstato. Mas, realmente, a maior surpresa desse aeromodelo é o seu inédito controle direcional, digno de um óvni do III Reich.


Os motores acionam uma turbina de 70 Cm de diâmetro, dentro de um túnel  de vento vertical, na torre da aeronave. O ar escapa pelas frestas horizontais no pé da torre, percorrendo toda a superfície convexa do balão. E, por efeito Coanda, entra sob a estrutura dando-lhe sustentação, mesmo sem a capacidade de flutuação do inflável com hélio. O posicionamento das aletas da empenagem pode equilibrar a suspensão ou desequilibrá-la na direção em que se deseja ir. É dessa forma que se obtém a propulsão para o deslocamento horizontal e as manobras mais complexas.






5 comentários:

  1. Respostas
    1. Eu procuro algum aeromodelista para desenvolver esse projeto e construir um protótipo. Já existem aeromodelos, nesse formato, que se valem apenas da turbina e o efeito Coanda. Nos vídeos deste blog, eles são mostrados. A vantagem do Mamangava é a capacidade de flutuação com os motores desligados. Está lançado o desafio!

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    2. Os vídeos do blog estariam em ASSUNTOS e GALERIA, mas acho que não estão bons. Estes aqui estão ótimos:

      https://www.youtube.com/watch?v=CBbPVB11Wis

      https://www.youtube.com/watch?v=KXVtUCABiv8

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  2. Respostas
    1. Obrigado por comentar.
      Uma caminhada de mil quilômetros começa com o primeiro passo.
      Vamos prosseguir!

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