quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PREFÁCIO DO LIVRO



Fantásticas máquinas voadoras vêm sendo descritas, em diversos tipos de situações, e por diferentes culturas, há séculos. As fotos começaram a aparecer em 1870. Aos poucos, mais e mais formas de evidências foram se somando. Embora tenha sido algo relegado à fantasia, em todos os tempos, os populares discos-voadores já foram levados muito a sério por instituições particulares e governamentais, nos momentos em que vieram a causar repercussão na mídia, ou que reagiram com os controles das forças armadas. Centenas de casos foram divulgados pelos jornais, enquanto outros tantos foram mantidos em segredo pelos governos. Infelizmente, não há naves em museus, nem extraterrestres à disposição dos repórteres. Um problema é que fotos, vídeos, e relatos são imprecisos, e na maioria das vezes têm aspecto místico, que os cientistas rejeitam. Mesmo assim, os registros têm sido mantidos, em arquivos organizados, até que a verdade seja revelada.



Uma parte importante desse assunto misterioso e excitante, é a aquela trata das super-armas alemãs. Não sabemos se existem alienígenas ou se eles vêm à Terra em discos voadores, mas os alemães nas décadas de 20 a 40, com certeza, conceberam aeronaves circulares de vários tipos. Há farta documentação com livros, fotos e desenhos, amplamente conhecidos nos meios históricos e tecnológicos. No entanto, as super-armas conhecidas foram só as das linhas de desenvolvimento voltadas para os foguetes, de propulsão anaeróbica, e os jatos, com turbinas axiais aeróbicas, as quais receberam a maior atenção do III Reich, e tiveram enorme impacto no final da guerra. No entanto, a existência dos Foofighters nos remetem a uma outra tecnologia, ainda desconhecida pela ciência.



Cientistas alemães como von Braun, que trabalhou na NASA, e Göttrup, na União Soviética, alavancaram programas espaciais. Mas, como os responsáveis pelos discos voadores sumiram? Supõe-se que eles conseguiram fugir, ou foram executados pela SS. Ou, os seus projetos não tinham um custo-benefício compensador; ou, como advogam alguns, suas naves foram reservadas para a reconstrução da Germânia, na Nova Suábia, a qual ficou escondida nos subterrâneos da Antártica por décadas e pode estar no lado oculto da Lua. Essa vertente, então, é considerada ainda mais fantasiosa, pelo público em geral, que desconhece as evidências. E, não sem razão, pois muita ficção foi criada sobre os nazistas, desde o final da II Guerra Mundial.



Quando se fala em discos-voadores alemães, incluem-se as máquinas de viagens estelares, bombardeiros blindados, e claro, as aeronaves de transporte de pessoal e carga. Este assunto começou no Século XIX, nas mesas espíritas na Europa, onde médiuns recebem, de entidades desconhecidas, fórmulas avançadas para a construção de um equipamento interdimensional. Depois da I G.M., Sociedades secretas, como a Thule e a Vril, se dedicaram aos preparativos e, em 1922, tinham construído o JFM, um disco que não voava mas permitia viagens entre o nosso mundo e uma civilização supostamente localizada em órbita de Aldebaran. Não se sabe de evidências de que tenha havido, realmente, este tipo de contato. Mas, foi nessa época que teorias interessantes sobre Vórtices foram experimentadas, comprovadas e aplicadas.



Baseando-se em aspectos até então desconhecidos dos redemoinhos e ciclones, o professor Viktor Schauberger desenvolveu em diversas áreas, máquinas com desempenho excepcional, otimizado e, dentre outras realizações, as turbinas centrífugas próprias para forma de disco, que propiciaram a construção de aeronaves circulares usando o efeito Coanda. Essa tecnologia aplicada em discos voadores a jato, foi adotada pelos Estados Unidos, Rússia e Canadá. Os projetos da Avro foram os mais conhecidos pela imprensa. As naves circulares eram exóticas e provocavam grande curiosidade no público, mas tinham pequena viabilidade operacional.



Por outro lado, algumas demonstrações de levitadores, sem propulsão, foram obtidas com geradores eletromagnéticos, em ambiente metálico. Fenômenos curiosos, mas inúteis para as nossas necessidades de transporte. Alegam os criptólogos, que estas duas tecnologias juntas são capazes exercer uma levitação de alto desempenho, faltando apenas o Xerum 525, um misterioso componente, cuja utilidade eles apenas conjecturam. Uma blindagem de liga leve, adequada às manobras de altíssimo desempenho, e com propriedades de bloquear a radiação desprendida pela máquina e de não refletir as ondas de radar, foi desenvolvida na Alemanha, e referida como Viktalen ou Fumaça Congelada.

Veja a seguir CASOS IMPORTANTES;
e, depois, HIPÓTESES SOBRE ÓVNIS E ÁLIENS.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

CASOS IMPORTANTES



 Kecksburg - 1965. Centenas de pessoas veêm o objeto brilhante navegando no céu, até que ele finalmente pousa em uma fazenda. Um jornalista e o xerife chegam primeiro, o exército vem em seguida, com caminhões, cercam a área e levam o objeto. O governo nega essa notícia.

Algumas notícias divulgadas nas revistas especializadas em UFO:


1947, Roswell – A Força Aérea Americana se apropria dos destroços de um óvni. A notícia causou um rebuliço geral, mas no dia seguinte o jornal desmentia a história. Seria um balão meteorológico, o que foi retirado, embora o fazendeiro tenha dito que viu algo deslizando na horizontal. Testemunhas descrevem metais estranhos e símbolos desconhecidos.


1957, O Caso Vilas-Boas é um dos mais famosos do Brasil, e o primeiro de abdução no mundo. Um fazendeiro é levado, à força, para o interior da nave, onde é despido para fazer sexo com uma jovem ruiva. Em cima da nave, ele lembra que algo girava a alta velocidade e emitia a luz vermelha. Os episódios ocorreram em 3 dias e houve várias testemunhas.


1965, Kecksburg – Uma bola de fogo foi observada no céu em vários estados dos EUA e Canadá, e diversas testemunhas dizem que viram um objeto que se parecia com o “Sino”, protótipo alemão de 1937, transportado por um caminhão do exército. Fato é que, inúmeros técnicos nazistas, trazidos para os EUA pela Operação Papperclip, trabalhavam para a NASA, nessa época. Passados mais de 20 anos da guerra, é incrível ainda lembrarem do “Sino”. 




1974, Coyame - Um radar de defesa aérea nos Estados Unidos detectou um óvni, voando no Golfo do México, em direção ao Texas. Ao mesmo tempo, um pequeno avião decola de El Paso, em direção ao México. O radar acompanha o óvni e o avião se aproximando, até que os dois sinais desaparecem no mesmo ponto. Americanos invadem o território mexicano, sem autorização, e recolhem os destroços do óvni. Há controvérsias sobre a morte de militares.

1989 - Um escândalo internacional traz a tona Robert Scott Lazar. Em entrevista à rede de televisão de Las Vegas, ele que afirma ter participado da engenharia reversa de naves alienígenas, recolhidas pelo Governo Americano. A revelação cai como uma bomba na mídia, mas os órgãos governamentais fazem tudo para desconsiderá-lo e levá-lo ao ostracismo.


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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

HIPÓTESES SOBRE ÓVNIS E ÁLIENS



O website fenomenum.com.br que apresenta, com seriedade e objetividade, descrições de casos de avistamentos e contatos imediatos, também faz análises muito interessantes sobre diversos temas relacionados a esse assunto. Um deles é a questão, "Qual é a origem do fenômeno OVNI?" onde estão muito bem estudadas as hipóteses mais aceitas. Além disso, estão disponíveis, em outras páginas, opiniões consistentes sobre a propulsão das naves, no espaço e na atmosfera. E, inclusive, há previsão para breve, de serem analisadas ainda, as intenções dos áliens e sua tecnologia.



No meio do ano passado, eu me propus a escrever um conto, que era meio gaúcho, só que mais moderno, e por acaso os meus personagens fictícios me levaram à Europa do início do Século XX e ao desenvolvimento das super-armas alemãs. Por isso, minha postura inicial inclinou-se para adoção das teorias sobre óvnis nazistas, embora despretensiosamente. Com o aprofundamento das minhas pesquisas fui compreendendo que este tema tem muitos subsídios históricos e tecnológicos, com bons autores e relatos de testemunhas. Além disso, é o mais completo, abrangendo praticamente todas as demais hipóteses. Hoje defendo essa hipótese ardorosamente, até no título, que afinal escolhi para a o meu livro - "Nem óvnis, nem áliens... Um segredo histórico".



Antes de mais nada, queria dizer que o título, óvnis nazistas, impressiona bastante e acredito que deve ser mantido, mas não é muito justo. Inicialmente, porque os primeiros passos dessa aventura humana foram dados ainda antes da I GM, na Áustria, quando não havia nem esboço de nazismo, na ancestral Alemanha do Imperador Wilhelm. Depois, porque, Hitler e Hess, os cabeças do partido nazista não aprovavam as atividades das sociedades secretas, como Thule e Vril, que se engajaram nos contatos cósmicos e no desenvolvimento tecnológico, para a criação dos discos voadores. Eles também iriam relutar em autorizar a produção das super-armas. Não fosse por Himmler, com sua Sociedade do Sol Negro, e os recursos da SS, os projetos não teriam sido incentivados e implementados a tempo. No final da guerra, quando os caças a jato e os foguetes foram aprontados, às pressas, e utilizados para tentar reverter os resultados de muitas campanhas equivocadas dos nazistas, já era tarde demais! E, concluindo, porque, a maioria dos autores que citam as características de voo e o armamento, das várias naves discóides alemãs, jamais menciona combates em que elas tenham se envolvido, abatendo aeronaves ou eliminando alvos terrestres, dos inimigos do III Reich. A única exceção foi a atividade dos Foo fighter, que só serviam para inquietar os pilotos e atiradores aliados, e apenas eventualmente provocavam algum acidente, com perdas e danos.



Assim, eu considero que estes óvnis, ditos nazistas, não foram criados pelos nazistas, nem tiveram o incentivo oficial, e que essas máquinas não lutaram contra os aliados. É claro que, nos bastidores do poder, a busca pelas relíquias e o interesse pelo ocultismo, por parte de nazistas como Himmler, e a produção das chamadas super-armas, nos subterrâneos coordenados por Kammler, acabam ligando estes personagens à história dos discos voadores. Mas, muitos e muitos que participaram de todos as fases, da concepção à realização dos voos, eram professores acadêmicos, industriais, e profissionais de centenas de especialidades, que não seriam jamais associados aos propósitos nazistas.



Bom, como eu não tive nenhuma experiência com óvnis, nem com áliens, não tinha uma opinião definida sobre suas origens. Todas são incríveis, mas parecem ser possíveis. Eu prefiro votar nesta hipótese dos óvnis nazistas porque ela está muito bem construída, com informações que vem sendo coletadas, há décadas, de fontes que são ligadas a diversas outras especialidades. Não é o caso das demais hipóteses, que dependem única e simplesmente dos relatos de pessoas que apenas tiveram contato fortuito com este tema. Um outro aspecto importante é abrangência desta hipótese, que em sua origem complexa, acaba se enquadrando nas outras, cumulativa e concomitantemente:



Hipótese Extraterrestre (HET)
Seres do planeta Suomi têm a tecnologia de dobra espacial, e sua estrela, Aldebaran, já é uma supergigante vermelha, com pouco tempo de vida. Mas, por enquanto, eles preferiram apenas transmitir parte do seu DNA para mães de híbridos humanos e áliens terráqueos, que são seus precursores, neste planeta.



Hipótese Intraterrestre (HIT)
Os greys, áliens terráqueos, têm dificuldades com a luz do Sol, preferem sair à noite e vivem em cavernas. Eles se beneficiam de fontes termais, em montanhas geladas ou regiões polares, para movimentar suas máquinas, operadas por escravos.

Hipótese Seres Interdimensionais (HSI)

Foi construída na Alemanha uma máquina para as condições terrestres, sob orientação mediúnica, com um canal interdimensional aberto, pelo qual duas mulheres foram visitar o planeta Suomi, e voltaram de lá inseminadas com DNA alienígena.

Hipótese Seres da Antiguidade Terrestre (HSAT)

Os mesmos seres que foram para Suomi há 10.000 anos, também vieram para a Terra na mesma época, antes que o seu antigo planeta fosse pulverizado pela explosão da super nova 1054. Os que vieram para cá perderam a identidade sendo obrigados a miscigenar com os terráqueos, para se adaptarem melhor aqui. Os que foram para Suomi encontraram um ambiente mais propício e permaneceram com suas características originais. Os áliens greys recuperaram muitas das capacidades físicas e mentais dos seus longínquos antepassados.

Hipótese Tecnologia Secreta Terrestre (HTST)

Desenvolvida por alemães, embora com a ajuda de extraterrestres, esta tecnologia, que também teve uma origem acidental, se divide basicamente em levitação, propulsão, e blindagem. A levitação se baseia no elemento químico Mendelévio, com uma configuração atômica não encontrada na Terra. A propulsão mais típica é a obtida pela turbina centrífuga Repulsine, com o efeito Coanda. A blindagem de Leischmetall ou Viktalen serve principalmente para conter a radiação provocada pelo levitador, mas também absorve as ondas eletromagnéticas, o que torna a nave quase invisível ao radar. A turbina Repulsine e o Leischmetall foram desenvolvidos por alemães valendo-se de fórmulas e desenhos psicografados. Também havia indicações alienígenas sobre um metal radioativo que era isolante gravitacional, com amostras significativas deixadas na antiguidade, na Arca da Aliança e no Santo Graal, que não puderam ser localizadas pelos agentes da SS e seus colaboradores em todo o mundo. Por acaso, um mineral levado do Tibet para Alemanha, que foi testado antes da I GM como anti-radar, acabou mostrando-se capaz de impedir que um pequeno volume de água, no seu interior, recuperasse seu peso normal, ao nível do mar. A forte interferência eletromagnética produzida por essas naves impedem o uso dos meios de comunicação como o rádio. E, o seu controle não é nada fácil, quando se mesclam aerostática, aerodinâmica e alto desempenho anti-gravitacional. Por essas razões os Greys são os pilotos adequados para elas, devido ao seu rápido raciocínio espacial e a sua capacidade telepática.



Hipótese Psicossocial (HPS)
O que alguns acreditam ser histeria ou alucinação coletiva, muitas vezes também associada às fantasias influenciadas pela ficção científica, nada mais é do que a interferência telepática que os Greys são capazes de produzir. Isto explica também alguma confusão mental e dificuldade de reagir nas testemunhas que têm contatos imediatos.

Hipótese Espiritualista e Paranormal (HEP)

Além da capacidade telepática, os Greys detém um considerável poder telecinético, o que gera nos humanos diversas interpretações espiritualistas e paranormais. As abduções têm dois propósitos principais, o aperfeiçoamento genético e o recompletamento de colaboradores humanos.



Hipótese Conspiratória Óvnis Nazistas (HCON)
A Teoria dos óvnis nazistas é muito aceita e defendida entre teóricos da conspiração. Em alguns pontos ela se mescla com as hipóteses da origem terrestre. Embora esta teoria tenha um foco comum, que é o desenvolvimento inicial dos discos voadores durante o Terceiro Reich, ela se divide em duas vertentes principais. Uma delas diz que os projetos não chegaram a ser usados em batalha e acabaram caindo nas mãos dos exércitos americano e russo. Outra vertente afirma que as naves foram desmontadas pelo exército nazista, embarcadas em submarinos e enviadas para uma base secreta na Antártida. Várias imagens atribuídas aos projetos mostram, inclusive, modelos em solo ou em testes de voo. Documentos e testemunhos completam um vasto dossiê. Há muita ficção e suposições sem muitos subsídios, envolvendo personagens históricos da política e da ciência, tanto para fatos quanto para tecnologia relacionada. No entanto, algumas posturas devem reconsideradas, por estarem parcial ou completamente equivocadas. Os americanos e russos não conseguiram o suficiente para entender o funcionamento e construir as naves que funcionassem com um bom desempenho. A verdade é que os nazistas, de maneira geral, também não sabiam desses projetos e até temiam os Foo fighter. A base do Polo Sul já vinha sendo construída desde a 1ª expedição alemã à Antártida. Antes da derrota dos nazistas, alguns discos já construídos rumaram para lá voando, a grande altitude, reunindo-se com os submarinos, que transportaram pessoal e matéria prima, na ilha Príncipe Eduardo, da África do Sul. Lá foram organizados os grupos de ocupação e o suprimento inicial para a sobrevivência nos subterrâneos gelados, só possível devido à fonte termal descoberta, em 1939. Há algumas fotografias questionáveis desta base e dos novos discos lá desenvolvidos. São relatadas possíveis semelhanças de alguns óvnis avistados, nas décadas entre 40 e 60, com modelos associados aos nazistas. E, em alguns casos, os tripulantes observados tinham aparência humana, embora dentro dos paradigmas da raça ariana, altos, louros e com olhos azuis. Analisando o resto da história, temos um alegado ataque capitaneado pelos americanos à esta base em 1947, que se mostrou inconclusivo. E, em 1979, houve a detonação de uma bomba nuclear, atribuída a Israel, na região, para expulsar de lá definitivamente os nazistas. A logística inicial se baseava em saques, plausíveis quando os efetivos eram pequenos, mas na base dos Andes, foi construído um reator nuclear, com os recursos desviados do projeto Huemul da Argentina, em 1951, que lhes permitiu uma grande prosperidade. Até hoje, não há comprovação efetiva destas informações, que são baseadas em fatos reais e consistentes, embora não sejam aceitos como evidências.





Você já viu :       ▼  Dezembro (3)
                                 PREFÁCIO DO LIVRO
                                 CASOS IMPORTANTES
                                 HIPÓTESES SOBRE ÓVNIS E ÁLIENS

Prossiga lendo: ▼  Novembro (5)
                                 QUEM É MARIA ORSIC?
                                 A PEDRA NEGRA
                                 A SOCIEDADE VRIL
                                 CONTATOS CÓSMICOS
                                 OS PIONEIROS

terça-feira, 10 de novembro de 2015

QUEM É MARIA ORSIC?



Marija Oršic ou Maria Orschitsch (em alemão), foi uma famosa médium na primeiras décadas dos anos 1900, uma divulgadora do folclore germânico e criadora da Sociedade Vril. Ela apoiou a união dos povos de língua alemã, espalhados por diversos países, e o movimento para a anexação da Áustria ao Reich (Anschluss). Ela começou a apresentar o dom de clarividência antes dos 15 anos de idade.

Nas aparições públicas, ela atraia curiosos e desesperados. Os pais dela, relutantes, consentiram com suas performances, no começo. Mas, a garota não demoraria para surpreender a todos. Além das experiências de praxe, como os truques de salão, e o atendimento de pedidos pessoais, para contatos com espíritos desencarnados, Maria professava pensamentos relacionados com a mitologia germânica e união das comunidades de língua alemã, que não provocaram imediatamente um grande interesse nas pessoas.dade.


No começo da Primeira Guerra Mundial, em 1914, começaram a se multiplicar os ecos das alegações de Maria, quanto à raça e à cultura alemãs. Refutavam a teoria de sua origem europeia, entre os povos bárbaros locais. Maria talvez tenha sido uma das primeiras pessoas a alegar que os arianos vieram da Ásia.


E, não faltou gente, com visão de futuro, acreditando que ela tinha uma importante missão. Por ser considerada mais bela do que qualquer estrela de Hollywood, sua bela imagem acabou sendo associada à nobre causa da Pátria (Vaterland), e muitos peregrinos vinham de longe para vê-la.


Entre alguns alemães, que apareceram na cidade para consultá-la, havia um jovem que voltou outras vezes sozinho. Bernhard ainda era tenente, na Bavária, quando se apaixonou por Maria. Ele a convenceu a acompanhá-lo para um encontro especial em Viena. Era 1917 e a bela cidade não havia perdido o seu brilho, mesmo com as notícias dos horrores da guerra. Os bondes, as vitrines com a última moda, os cafés e restaurantes, tudo estava como sempre, magnífico. Nos palácios, os bailes maravilhosos, os cavalheiros com fardas de gala e as damas com vestidos rodados, modelos clássicos. Os tubinhos com chapéus clochês eram vistos na rua, assim como os terninhos de gola alta, e os chapéus palhetas, para os mais modernos. O dia mais esperado, seria quando Maria iria conhecer o avô de Bernhard, o General Karl Haushofer, era tudo que interessava ao jovem casal.



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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A PEDRA NEGRA



O dia mais esperado para Maria, quando visitou Viena em 1917, foi o do encontro com, o General Karl Haushofer, avô do tenente Bernhard. O jovem oficial se apaixonara por ela, antes do começo da 1ª Guerra Mundial, e se encontrava com ela durante as licenças. Agora, com as frentes estagnadas e muitas baixas causadas pelas armas químicas, era cada vez mais difícil.

Ao saltarem da carruagem em frente ao Café Schopenhauer, os jovens enamorados foram recebidos com atenção especial, pelo velho militar, que lhes indicou uma mesa onde já se encontravam dois homens. Nas apresentações, eles viram que se tratavam de celebridades, o barão Rudolf von Sebottendorf, e o piloto capitão Lothar Waiz, da mesma turma de von Richtofen, o Barão Vermelho.



Para essa reunião, os tres homens haviam planejado ouvir a opinião de Maria sobre as ideias que eles tinham para o futuro do povo Alemão. Apesar de ter apenas 22 anos, ela se identificou totalmente com a causa deles, e lhes contou sobre as visões que tinha, onde todos seriam unidos pela língua e demais tradições germânicas, em futuro grandioso. Entusiasmados, realizaram um ritual maçônico, muito discreto, com o qual criaram a ordem secreta da Pedra Negra, a base para a construção de um novo mundo, e se despediram. Eles só se  veriam dois anos depois.


 
Maria continuou suas atividades, em Zagreb. Mas, com a guerra se tornando uma tragédia, cujos combates estouravam nas portas da cidade, a família se recolheu para o campo, onde havia um parente agricultor. Talvez, um dos motivos mais importantes para isso foi a possibilidade de serem caçados, devido às pregações de Maria pela unificação da Aústria e Alemanha. Isso havia sido proibido pelo Tratado de Versailhes, imposto aos derrotados, quando a guerra acabou, depois da abdicação do Kaiser Wilhelm.

Em 1919, ela se mudou para Munique, onde morava o seu noivo, sem o casamento tradicional, como queriam seus pais. O grupo da Pedra Negra, também se estabeleceu na mesma cidade, mas alugou o pequeno refúgio do guarda-florestal, próximo de Berchtesgaden, onde se reunia. Depois de alguns encontros com o grupo, Maria Orsic decide criar o seu próprio círculo, o "Alldeutsche Gesellschaft für Metaphysik", mais tarde conhecido como Vril, juntamente com outra médium, da qual se sabe apenas o primeiro nome, Traute. Ela se auto-intitulava como Sigrune (uma das valquírias). A palavra Vril surgiu quando espíritos referiram-se a uma espécie evoluída que visitou a Terra, em um passado remoto, e se estabeleceu no Oriente Médio, sendo o significado de “Vri-Il”, no antigo sumério, (“igual a Deus”).



domingo, 8 de novembro de 2015

A SOCIEDADE VRIL




A sociedade criada passou a ser formada por um grupo de muitas psíquicas, todas jovens, que entre outras coisas eram contra a nova moda de corte de cabelo curto para mulheres. Maria era loira e Traute tinha cabelos castanhos. Elas eram muito bonitas e usavam longos rabos de cavalo, um penteado muito incomum na época. Esta se tornou uma característica para identificar as mulheres que integraram a Vril, que foi mantida até maio de 1945. Em público, no entanto, elas quase nunca exibiam os cabelos no estilo rabo de cavalo ou soltos. 

No local de reunião, a duas horas de Munique, os homens da Pedra Negra começaram a registrar as informações que as mulheres da Vril recebiam. Entre as palavras dos antepassados históricos, que os orientava aos caminhos para o futuro prometido, havia propostas de desenvolvimento tecnológico provenientes de culturas mais avançadas, que poderiam alavancar o progresso da ciência. Mais do que as exortações a posturas dignas e corajosas diante da derrota em 1918, construir máquinas mais eficientes que as disponíveis, foi o que atraiu a atenção dos integrantes dos grupos. Uma tecnologia sofisticada que permitiria até mesmo viagens espaciais e interestelares, seria repassada por telepatia, bastando apenas que pessoas capacitadas a recebessem para colocá-la em uso.


Entidades, que se diziam pertencentes a uma civilização, que prosperou na Terra antes dos sumérios, apresentam-se como moradores de um planeta orbitando a estrela Aldebaran, na constelação de Touro. Os antepassados desses seres, quando viviam aqui, há 10.000 anos atrás, foram obrigados a se refugiar em subterrâneos, devido a uma catástrofe global, e com o tempo foram se miscigenando com os terráqueos sobreviventes, que os consideravam como deuses. Durante milênios, eles influenciaram os nativos ajudando-os a progredir, mas consideravam atualmente que a nossa espécie havia perdido boa parte das características positivas. As entidades afirmam que têm a forma humana, embora mais desenvolvida, devido ao elevado padrão genético que atingiram. E, agora estavam dispostos a nos oferecer de novo a oportunidade de melhorar as nossas perspectivas no Planeta. Isso soa como música para os defensores da hegemonia germânica.


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sábado, 7 de novembro de 2015

CONTATOS CÓSMICOS



No dia 15 de julho de 2012, uma conjunção entre Vênus, Júpiter e a estrela Aldebaran – a super gigante vermelha da constelação de Touro – poderá ser vista a olho nu, entre às 4h30 e às 6h.

Até o início dos anos 20 não havia mais nada além de balela e folclore alemão, misturados com relíquias orientais. Mas, agora, havia desenhos com fórmulas matemáticas e químicas, e muitas orientações de preparativos para os objetivos futuros. Isso tudo nem um pouco fácil de entender. As médiuns não conseguiam transcrever corretamente os dados recebidos, ao tomarem conhecimento deles nas imagens mentais. Maria Orsic sentiu-se incapaz de continuar com as informações técnicas, pois chegavam em grande volume, difícil de lembrar enquanto escrevia. Depois de várias tentativas, Traute Sigrune adquiriu a rapidez suficiente para repassar ao papel tudo que visualizava. Com essa mesma técnica, Maria também conseguiu.


Com base nas revelações psíquicas, vieram os exercícios de concentração, em transe, para despertar e desenvolver capacidades físicas e telepáticas, com o objetivo de preparar algumas pessoas para viajar até Aldebaran. As dificuldades da língua alemã e da matemática decimal foram superadas, mas ainda havia um longo caminho até as teorias mais complexas. Só Maria e Traute conseguiam interpretar e repassar o que era transmitido, com a rapidez e precisão necessárias. Por isso elas foram as escolhidas para as viagens interdimensionais. A comunicação, em Aldebaran, só seria viável por telepatia, então pessoas sem este dom não poderiam se candidatar.


A primeira providência para os membros da Pedra Negra, também chamada de Thule, seria repassar à indústria o projeto de uma máquina extraordinária, que fosse segura para as condições excepcionais as quais se destinava. E, em 1922, um disco que não voava mas permitia viagens até o planeta Suomi de Aldebaran, estava pronto. Foi relativamente simples construi-lo, porque se tratava apenas de um receptor de sinais, a parte mais difícil era por conta dos anfitriões, que emitiriam os comandos de teletransporte. O maior trabalho na Terra foi o de dar as condições de sobrevivência de uma pessoa dentro do artefato. As instalações eletromagnéticas a bordo não eram muito diferentes, com algumas melhorias, das já conhecidas na época.


Os integrantes da Thule e da Vril chamaram o seu primeiro projeto técnico de máquina de voar ao além, ou (JFM) Jenseitsflugmaschine. Uma campanha denominada apenas por suas letras iniciais J-F-M foi apresentada à comunidade de negócios alemã para arrecadar fundos para a construção desta máquina. A primeira assinatura na lista foi a de Himler, e o valor que ele doou serviu de modelo para todos os seguintes. Em 1922, as peças da máquina começaram a chegar a partir de várias fontes industriais, pagas integralmente pelas sociedades Thule e Vril.


Depois de montado o aparelho tinha a forma de disco, com uma gabine fechada no centro. Ao funcionar criava-se um campo eletromagnético rotativo com intensidade crescente, até um ponto onde ocorria uma oscilação interdimensional, abrindo uma porta para outro mundo, ou portal do além. O único objetivo seria alguém fazer contato diretamente, em Suomi, Aldebaran, com aqueles que tinham fornecido as informações através da canalização.



As duas escolhidas viajaram, assim que se sentissem prontas, uma de cada vez, com a diferença de alguns meses. Maria que foi a primeira, teve confirmada uma gravidez inesperada, quando Traute estava partindo. Como já estava casada com Bernhard, há vários anos, mesmo procurando evitar filhos, era possível que por acidente tivessem feito algo errado. Mas, a segunda viajante era solteira, e depois de sua volta, ela também estava grávida.


Infelizmente, as duas não tinham muito a contar sobre a outra civilização. Os teletransportes de ida e de volta foram assustadores, mesmo em transe, e a estadia no planeta foi em um local isolado, pois as condições locais não eram compatíveis com a nossa constituição fisiológica. Os seres de lá só podiam se aproximar das viajantes em trajes especiais. Além das palestras institucionais, por telepatia, por vários dias, cada uma recebeu apenas uma metade de uma chave, que juntas permitiriam, no futuro, o funcionamento de uma máquina especial para beneficiar as pessoas da Terra.


A única explicação que Maria e Traute podiam dar, é que foram manipuladas e inseminadas pelos seres, enquanto dormiam entre os períodos de atividade de instrução. Elas tentaram se comunicar outras vezes, para reclamar porque haviam sido abusadas e vieram a engravidar, mas os seres também não tinham explicação convincente. Eles acreditavam que a expectativa da viagem pode tê-las feito ovular, e o transporte provocou a duplicação os RNA dos óvulos, produzindo clones delas. Se fosse assim, eles advertiam que cada criança só sobreviveria próxima da meia chave que sua mãe recebeu em Aldebaran, pois ela a manteria ligada ao portão interdimensional, onde foi concebida.


Por via das dúvidas, ninguém mais viajou para Aldebaran. Quando as duas meninas nasceram, eram muito parecidas com as mães realmente, mas após decisão unânime o JFM foi desmontado. O efeito colateral da suposta gravidez de clone não foi bem visto, inclusive por causa do outro problema. Eles verificaram horrorizados porque os bebês paravam de respirar, em seguida, depois que eram afastados das chaves que suas mães trouxeram. Depois de dois anos de pesquisas, até 1924, a máquina, dividida em caixas lacradas, foi transferida para Augsburg, e armazenada nas instalações Messerschmitt. No fim da guerra, nenhum vestígio da JFM foi encontrado.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

OS PIONEIROS



O general Karl Haushofer foi um geopolítico alemão. Muitas das suas ideias, passando pelo seu aluno Rudolf Heß, imediato de Hitler, influenciaram o desenvolvimento das estratégias expansionistas dos nazistas. Embora, sempre tenha negado ligação com o III Reich.



Em 1908, foi designado adido militar em Tóquio, e indicado como professor de artilharia. sua principal atribuição era estudar o exército imperial japonês. Durante os quatro anos seguintes, viajou pelo extremo oriente, aprendendo Japonês, Coreano e Mandarim, que se somaram às outras línguas que já conhecia anteriormente, Russo, Francês e Inglês.

Sendo estudioso de Schopenhauer, durante sua estadia no oriente, pesquisou ensinamentos esotéricos. E, adquiriu suficiente fluência para traduzir textos hindus e budistas, tornando-se uma autoridade em misticismo antigo. Visitando o Tibet, interessou-se particularmente por uma tribo chamada ariana, há muito extinta, que se fixara entre o Irã e a Índia. Suas ideias impressionaram muito Heinrich Himmler.


Além de textos sagrados e relíquias históricas, ele levou para a Alemanha vários tipos de minérios e gemas preciosas, quase tudo nunca visto no ocidente. Um lote de pedras preto-azuladas, apenas classificadas como originárias do Tibet, mais tarde foram denominadas de Xerum 525, depois de profundamente estudadas pelo professor Braden Lenk, da Universidade Técnica de Dresden.


Ele acreditava que a falta de conhecimento geográfico e geopolítico dos alemães fora uma causa importante da derrota. Com 45 anos de idade, recebeu o seu doutoramento em geografia política. Na altura da primeira guerra mundial, alcançara já o posto de general e comandava uma brigada na frente ocidental. Ficou destroçado com a derrota da Alemanha, aposentando-se em 1919. Foi quando decidiu inaugurar a Ordem da Pedra Negra, depois chamada de Thule. Durante a II GM, o seu filho foi acusado de traição e executado, por um atentado contra Hitler. Quando a guerra acabou, ele não foi levado a julgamento, em Nuremberg, mas suicidou-se com a esposa.




Rudolf von Sebottendorff (ou barão de Sebottendorff) foi o pseudônimo de Adam Glauer, que também se passava por Erwin Torre. Ele foi uma figura importante nas atividades da Sociedade Thule, uma organização ocultista que influenciou o Partido Nazista. Ele era maçom e praticante de meditação, astrologia, numerologia, e alquimia. Glauer nasceu próximo de Dresden, trabalhou como técnico no Egito até 1900, e depois teve uma curta carreira na marinha mercante, para finalmente se estabelecer na Turquia, como engenheiro. Lá, aparentemente, foi adotado pelo expatriado barão Heinrich von Sebottendorff, de quem herdou o título.

Ele voltou para Dresden, onde se casou e se divorciou em poucos meses. Como cidadão otomano, ele havia lutado na Guerra Balcânica, ocasião em que se feriu em combate. Por isso, na Alemanha, ele foi dispensado do serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial. Estabelecendo-se mais tarde em Munique, ele criou a Sociedade Thule, e se tornou o proprietário do Völkischer Beobachter, que Hitler comprou em 1921. Esta era a mais importante ferramenta de propaganda de Hitler.  Alguns anos depois, entretanto, ele foi condenado como impostor e falsificador.


Sebottendorff deixou a Sociedade Thule, acusado de negligência ao permitir que os nomes de vários membros importantes caíssem nas mãos do governo da curta República Soviética da Baviera. O resultado foi a execução de sete deles, após o ataque ao governo de Munique em 1919, e seu retorno à Turquia, fugindo das retaliações. Lá, Sebottendorff foi recrutado como agente da inteligência militar alemã em Istambul entre 1942 e 1945, mas não foi utilizado. Enquanto isso, aparentemente, também trabalhava como agente duplo para os britânicos.





Lothar waiz começou sua carreira de aviador, aos 29 anos, em 1915, durante a I GM, como observador aéreo, oportunidade em que conheceu grandes áses como Oswald Boelcke (criador das técnicas de combate aéreo)  e Manfred von Richthofen (Barão Vermelho). Mais tarde, foi piloto combatente, e sobreviveu a vários duelos, até se envolver em um desastre com a perda de duas aeronaves albatroz, no qual ele conseguiu fazer um pouso de emergência, embora se ferindo gravemente. O outro piloto morreu devido ao impacto com uma árvore. Era o último ano da guerra, Richthofen havia sido abatido por um atirador do solo, e as perspectivas de vitória diminuíam devido ao reduzido apoio logístico.

Resistindo às limitações, alguns gestos de ousadia pareciam dar chances de mudar a realidade. Waiz e Fritz Hohen decidiram, por conta própria, seguir uma esquadrilha francesa que avistaram, mas foram vistos e atacados. Os pilotos não foram atingidos, mas as aeronaves, em chamas, não podiam mais ser dirigidas e mergulharam para o fim. Em um julgamento sumário, e ainda convalescente, Waiz foi considerado imprudente e responsabilizado criminalmente, sendo designado para a burocracia. Depois que a guerra terminou com a derrota alemã, a força aérea foi dissolvida completamente sob as condições do Tratado de Versailhes, que exigiu que seus aviões fossem destruídos. 


A primeira aeronave circular alemã foi testada em junho de 1934, sob a direção do dr. Schumann na fábrica de aviões Arado em Brandenburg. Tratava-se do RFZ 1. Por ocasião de seu primeiro voo, que foi também o último, ela subiu verticalmente a uma altura de 60m, mas começou a dançar no ar, durante alguns minutos. A empenagem Arado 196  que deveria guiar o aparelho mostrou ser completamente ineficaz. Foi com muito sacrifício que o piloto de provas, Lothar Waiz, conseguiu pousá-lo no solo e saltar para se afastar correndo. O aparelho descontrolado começou a rodopiar, antes de capotar e se despedaçar completamente. Foi o fim do RFZ 1, mas o início dos engenhos voadores Vril.


Motores de pistão tradicionais e hélices, mesmo assistidos pelo levitador eletromagnético do professor Schumann, tentados inicialmente, eram incapazes de dar sustentação e dirigibilidade adequadas aos modelos discóides. O RFZ 2 só ficou operacional no fim do ano de 1937, depois dos testes com "Sino", quando passou a utilizar o mercúrio saturado com xerum para maior eficiência da propulsão Vril. Seu diâmetro era de 5m, e os contornos do aparelho ficavam sombreados quando os motores funcionavam. Ele se iluminava com diversas cores, o que é bem característico dos OVNIs. Conforme a força de propulsão, a luminescência crescia passando por branca, azul, verde, amarela, laranja, vermelho e violeta.


Apesar de ser muito difícil e perigoso manobrar próximo do solo e de obstáculos, o que o tornava inadequado para o combate, o RFZ 2 foi útil, em 1941, com turbinas pulsejet que lhe davam maior rapidêz e autonomia, para o reconhecimento de grande altitude, durante a “Batalha da Inglaterra”, depois que ficou claro que os caças alemães ME 109 não poderiam levar mais combustível e aumentar seu alcance. Um deles foi fotografado por uma aeronave britânica, em fins de 1941 no Sul do Atlântico, quando se dirigia para o cruzador auxiliar Atlantis, que se encontrava nas águas da Antártica. 


Após essas conquistas, as Sociedades Thule e Vril prepararam um local de experimentação em Brandenburgo, onde começaram a projetar um modelo de disco voador maior, cerca de 10m de diâmetro, equipado com armas leves, propelido por levitação de mercúrio e turbinas axiais à alcool. Em 1945, poucos meses antes do final da guerra, várias naves destas estavam prontas e desapareceram da Alemanha, sem serem utilizadas em combate. Lothar waiz, e alguns outros velhos pilotos da I GM também não foram mais vistos, deduzindo-se que houve uma evasão antes da derrocada total do III Reich.


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terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMEÇO DE JOGO



1970 - 21 de junho. No Estádio Azteca na Cidade do México, com um público estimado em 108.000 pessoas, o primeiro tempo terminou empatado em 1 a 1. Ao final dos 90 minutos, o placar era de 4 a 1 para a equipe brasileira. O capitão Carlos Alberto Torres ergue a Taça Jules Rimet, entregue à equipe tricampeã, definitivamente. No sofá da sala, em Farroupilha, diante da TV explodindo, Érica dá à luz mais um futuro craque. Na semana seguinte, ela o registra, pai não declarado, e o deixa aos cuidados da avó. Naquela comunidade atrasada, sem família influente, ela não teria mais chances. O futuro a esperava bem longe dali! E, se foi...

                                                                    O pontapé inicial

Apesar de nunca ter sido o craque que se previa, Carlos Alberto, o Silva, também gostava de futebol, sem nem ao menos participar das peladas. A cada novo time que se formava, e ele era convocado, já ia logo avisando que não jogava nada. Mas, o pessoal dizia: né nada, o jogo é só de brincadeira, aqui ninguém joga mesmo. Lá ia, o Carlos Alberto! Dali a pouquinho, alguém lhe chamava: É, tá bom! Vai descansar, fica lá no banco, deixa outro entrar...

1989 - 21 de junho. Carlos Alberto Silva, pelo menos, não é só mais peladeiro de várzea. Ele é também um jovem habilidoso, que vive em uma chacrinha, na Serra Gaúcha. Além de produzir hortaliças para ajudar a vó, Lorena, ele garante uma pequena renda extra, na velha oficina, ao lado da casa, onde o avô trabalhava... até cinco anos atrás quando desapareceu sem pistas. Já que não havia explicação oficial, palpites eram incontáveis. Qualquer coisa era possível. Desde fugir com alguma pistoleira, ter caído em um buraco e morrido, capturado pela Mossad, até ter enjoado daquele lugar e, abandonando todos, ter ido buscar seu passado. Quem sabe?

Não bastasse isso, quando Carlos tinha 16 anos, um outro fato estranho acabou mudando sua vida. Aconteceu em um acampamento, desses que as escolas fazem no final do ano letivo. Um tumulto durante a noite causou pânico entre os alunos, e uma colega ficou horas desaparecida. Quando foi encontrada, ela parecia muito perturbada. Exames verificaram mais tarde que ela esteve grávida. Na polícia, ela afirma que foi capturada, por desconhecidos, mas depois ficou inconsciente. Ela nunca soube que estava grávida, ainda mais, que havia perdido o seu bebê.

Entre amigos, ela desabafou que havia duas criaturas tipo extraterrestres além de um casal de humanos, aonde ela foi levada. Com essa história, Carlos fica obcecado pela ideia de que o avô também fora abduzido, após algum contato imediato, e, desde então, passou a estudar casos de avistamentos de óvnis, e incidentes com alienígenas...

… Porém, não ao ponto de prejudicar o curso de mecânico, que concluiria no final daquele ano. Ele teve pouco contato com o avô, mas herdou a oficina bem montada, onde já consertava as motos dos amigos, para ir treinando. Além disso, o velho Arno deixou equipamento e apostilas de montanhismo. Carlos pôde algumas vezes participar de escaladas com o avô, com colegas e até servir de guia para os turistas de primeira viagem, que são comuns no local.

Região montanhosa, com inúmeras vias para alpinistas e exploradores de cavernas, a linha Müller, onde eles viviam, era pertinho de um ponto turístico dos mais conhecidos do Brasil, o Salto do Ventoso. Os visitantes buscam a região, por aventuras, boa comida e bebida. Muitos vêm de motos, algumas grandes, cheios de equipamentos e vaidades com suas performances. Carlos aprendeu muito compartilhando relatos que ouvia dos forasteiros e conhecendo as suas máquinas incríveis. O local não é muito agitado sempre, mas tem seus dias de grandes feitos.




Uma outra versão deste blog pode ser encontrada em:


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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PRESENTE DO ALÉM


O avô de Carlos tinha montado uma pequena oficina mecânica em 1964, que foi substituída por outra maior em 1984, dois meses antes de desaparecer. Carlos ajudou a instalar as máquinas e dispor as ferramentas nos armários. O novo galpão era bem grande, mas ainda tinha um segundo piso com um espaço enorme sob o telhado. A estrutura era reforçada, daria para colocar um carro lá em cima, embora não houvesse como. O único acesso era com uma escada de eletricista por um alçapão.

                                                    A bola na marca do pênalti


Carlos acabou mesmo sendo perito na terminologia do campo. O cara era bom de bola! Vestia a camiseta e largava bem! Cada frase do craque tinha alguma expressão futebolística!



Um dia, chegou pelo correio, como encomenda, uma antiga coleção de livros de aprendizagem da língua alemã, que era do seu avô. O remetente era desconhecido, e a postagem foi feita em Porto Alegre, poucos dias antes. Entre as folhas, tinha um bilhetinho do avô, onde se lia: Para Carlinhos, quando fizer 19 anos. "Boa sorte nos estudos, com meus livros, e não te esqueças do meu velho caderno." E, terminava com: Farroupilha, 05 de Maio de 1980.


Havia também um cartão bancário, recente, e ainda na validade, com a senha anotada em um papelzinho. A tal conta estava no nome de Carlos Alberto da Silva. Porém, não havia nenhuma informação importante. Talvez, porque fosse bem anterior ao sumiço do velho. O mais curioso, é que parecia haver um código, nas associações de fatos do passado, que Carlos fazia, com as frases de um dos livros. Seguindo estas pistas, ele acabou encontrando, na base de uma das máquinas da oficina, um relatório escondido que foi datilografado pelo avô, e datado em 1963.


Junto com o relatório havia uma carta do avô, escrita alguns dias antes, de não ser mais visto, onde diz que desconfiava estar sendo seguido, e que pressentia que seria levado embora, sem aviso. Só não sabia se eram russos ou israelenses, suas maiores suspeitas. Declarando o seu amor, por aquela família que ele considerava a sua própria, pede que não o procurem pois era perigoso demais; e, tenham cuidado com as informações daquele relatório. Ele mesmo queria poder usá-las pessoalmente, no melhor momento possível. Mas, se Carlos estava lendo aquela carta, é porque tal oportunidade não havia surgido. Então, desejava que fossem felizes, ainda que sem ele presente. Pedia desculpas por não ter se despedido, pois não queria assustá-los, e torcia que tivessem sorte. Ele havia juntado algum dinheiro como sua aposentadoria, para o netinho, Carlos. Além disso, deixava o relatório com todos os direitos, pois acreditava ser justo que o resultado de anos de pesquisa fosse aproveitado, em vez de desperdiçado.


Linha de fundo, Carlos entra no jogo para fazer a cobrança do escanteio, a bola quica na área.


Carlos sabia que Arno Lichtener, casou já velho com sua vó, Lorena Silva, e não era seu avô de verdade, como muitos pensavam. Mas, Arno tem outro nome no relatório, Karlen. Não nascera em Feliz, como constava na sua carteira de identidade. Ele veio da Alemanha Oriental, fugitivo do regime comunista, para o qual trabalhava em função técnica importante. Talvez tivesse um interesse de vender informações aos americanos. Talvez fosse implicado com os prisioneiros de campos de concentração nazistas, e ficasse clandestino para não ser perseguido.