quinta-feira, 8 de outubro de 2015

UMA CARTA DE LONGE - 2




O submarino U-859 partiu de Kiel, na Alemanha, para o Japão, em 4 de abril de 1944, levando 31 toneladas de mercúrio e uma quantidade desconhecida de um produto radioativo. Ele evitou as rotas marítimas, no Atlântico Norte, e permanecia submerso por 23 horas todos os dias. Ele levantava o seu schnorkel (tubo que permitia trocas gasosas com a superfície mesmo estando submerso) apenas uma hora por dia, de madrugada. E, nas áreas mais perigosas o tempo era reduzido para 15 minutos, apenas o suficiente para renovar o ar dos reservatórios, enquanto utilizava os motores diesel para recarregar as baterias.


De qualquer maneira, ele foi atacado e naufragou, em 23 de setembro, depois de cinco meses de viagem. Foi-se a última chance de ser obtida a colaboração dos japoneses para construção das grandes naves. Em poucos meses, a Alemanha e o Japão estariam se rendendo, sendo seus territórios ocupados pelos aliados. Apenas 20 tripulantes do submarino sobreviveram e, em 1972, foram recuperadas 12 toneladas de mercúrio. Uma das presas abatidas pelo U-859, o navio John Barry, teria afundado a grande profundidade levando consigo 17 toneladas de moedas de prata da Arábia Saudita e 1.500 ton de prata em lingotes. As moedas foram recuperadas, em 1994, mas os lingotes de prata nunca foram achados. Suspeita-se que não haviam sido embarcados, como constava nos relatórios.


Karlen tinha boas razões para acreditar que estavam em algum lugar entre Puerto Montt e São Carlos de Bariloche; e, que a influência dos aliens sobre os híbridos era obtida nas meia chave, que vieram de Aldebaran, e estavam conectadas a uma estação retransmissora telepática, que funcionava dentro da base. Ele acrescentou que o remetente era um raríssimo caso de híbrido dissidente, que planejava desertar; e que pode pegar a carta antes de fugir dos áliens em uma missão na Alemanha. Ele devia a vida a Karlen, que o salvou de uma enrascada com o comandante general Wacholz.





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