Um conto gaúcho sobre discos voadores (óvnis) e criaturas de origem extraterrestre (áliens). No início do século XX, médiuns recebem a tecnologia para transferência interdimensional. O desenvolvimento de levitadores para aeronaves discóides é a primeira cosequência. O DNA alienígena é associado ao terrestre para a criação dos pequenos "greys". Eles viveram com os alemães fugidos da guerra, na Antártica, e depois dentro de vulcões, de onde planejam dominar a Terra.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
OS PIONEIROS
O general Karl Haushofer foi um geopolítico alemão. Muitas das suas ideias, passando pelo seu aluno Rudolf Heß, imediato de Hitler, influenciaram o desenvolvimento das estratégias expansionistas dos nazistas. Embora, sempre tenha negado ligação com o III Reich.
Em 1908, foi designado adido militar em Tóquio, e indicado como professor de artilharia. sua principal atribuição era estudar o exército imperial japonês. Durante os quatro anos seguintes, viajou pelo extremo oriente, aprendendo Japonês, Coreano e Mandarim, que se somaram às outras línguas que já conhecia anteriormente, Russo, Francês e Inglês.
Sendo estudioso de Schopenhauer, durante sua estadia no oriente, pesquisou ensinamentos esotéricos. E, adquiriu suficiente fluência para traduzir textos hindus e budistas, tornando-se uma autoridade em misticismo antigo. Visitando o Tibet, interessou-se particularmente por uma tribo chamada ariana, há muito extinta, que se fixara entre o Irã e a Índia. Suas ideias impressionaram muito Heinrich Himmler.
Além de textos sagrados e relíquias históricas, ele levou para a Alemanha vários tipos de minérios e gemas preciosas, quase tudo nunca visto no ocidente. Um lote de pedras preto-azuladas, apenas classificadas como originárias do Tibet, mais tarde foram denominadas de Xerum 525, depois de profundamente estudadas pelo professor Braden Lenk, da Universidade Técnica de Dresden.
Ele acreditava que a falta de conhecimento geográfico e geopolítico dos alemães fora uma causa importante da derrota. Com 45 anos de idade, recebeu o seu doutoramento em geografia política. Na altura da primeira guerra mundial, alcançara já o posto de general e comandava uma brigada na frente ocidental. Ficou destroçado com a derrota da Alemanha, aposentando-se em 1919. Foi quando decidiu inaugurar a Ordem da Pedra Negra, depois chamada de Thule. Durante a II GM, o seu filho foi acusado de traição e executado, por um atentado contra Hitler. Quando a guerra acabou, ele não foi levado a julgamento, em Nuremberg, mas suicidou-se com a esposa.
Rudolf von Sebottendorff (ou barão de Sebottendorff) foi o pseudônimo de Adam Glauer, que também se passava por Erwin Torre. Ele foi uma figura importante nas atividades da Sociedade Thule, uma organização ocultista que influenciou o Partido Nazista. Ele era maçom e praticante de meditação, astrologia, numerologia, e alquimia. Glauer nasceu próximo de Dresden, trabalhou como técnico no Egito até 1900, e depois teve uma curta carreira na marinha mercante, para finalmente se estabelecer na Turquia, como engenheiro. Lá, aparentemente, foi adotado pelo expatriado barão Heinrich von Sebottendorff, de quem herdou o título.
Ele voltou para Dresden, onde se casou e se divorciou em poucos meses. Como cidadão otomano, ele havia lutado na Guerra Balcânica, ocasião em que se feriu em combate. Por isso, na Alemanha, ele foi dispensado do serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial. Estabelecendo-se mais tarde em Munique, ele criou a Sociedade Thule, e se tornou o proprietário do Völkischer Beobachter, que Hitler comprou em 1921. Esta era a mais importante ferramenta de propaganda de Hitler. Alguns anos depois, entretanto, ele foi condenado como impostor e falsificador.
Sebottendorff deixou a Sociedade Thule, acusado de negligência ao permitir que os nomes de vários membros importantes caíssem nas mãos do governo da curta República Soviética da Baviera. O resultado foi a execução de sete deles, após o ataque ao governo de Munique em 1919, e seu retorno à Turquia, fugindo das retaliações. Lá, Sebottendorff foi recrutado como agente da inteligência militar alemã em Istambul entre 1942 e 1945, mas não foi utilizado. Enquanto isso, aparentemente, também trabalhava como agente duplo para os britânicos.
Lothar waiz começou sua carreira de aviador, aos 29 anos, em 1915, durante a I GM, como observador aéreo, oportunidade em que conheceu grandes áses como Oswald Boelcke (criador das técnicas de combate aéreo) e Manfred von Richthofen (Barão Vermelho). Mais tarde, foi piloto combatente, e sobreviveu a vários duelos, até se envolver em um desastre com a perda de duas aeronaves albatroz, no qual ele conseguiu fazer um pouso de emergência, embora se ferindo gravemente. O outro piloto morreu devido ao impacto com uma árvore. Era o último ano da guerra, Richthofen havia sido abatido por um atirador do solo, e as perspectivas de vitória diminuíam devido ao reduzido apoio logístico.
Resistindo às limitações, alguns gestos de ousadia pareciam dar chances de mudar a realidade. Waiz e Fritz Hohen decidiram, por conta própria, seguir uma esquadrilha francesa que avistaram, mas foram vistos e atacados. Os pilotos não foram atingidos, mas as aeronaves, em chamas, não podiam mais ser dirigidas e mergulharam para o fim. Em um julgamento sumário, e ainda convalescente, Waiz foi considerado imprudente e responsabilizado criminalmente, sendo designado para a burocracia. Depois que a guerra terminou com a derrota alemã, a força aérea foi dissolvida completamente sob as condições do Tratado de Versailhes, que exigiu que seus aviões fossem destruídos.
A primeira aeronave circular alemã foi testada em junho de 1934, sob a direção do dr. Schumann na fábrica de aviões Arado em Brandenburg. Tratava-se do RFZ 1. Por ocasião de seu primeiro voo, que foi também o último, ela subiu verticalmente a uma altura de 60m, mas começou a dançar no ar, durante alguns minutos. A empenagem Arado 196 que deveria guiar o aparelho mostrou ser completamente ineficaz. Foi com muito sacrifício que o piloto de provas, Lothar Waiz, conseguiu pousá-lo no solo e saltar para se afastar correndo. O aparelho descontrolado começou a rodopiar, antes de capotar e se despedaçar completamente. Foi o fim do RFZ 1, mas o início dos engenhos voadores Vril.
Motores de pistão tradicionais e hélices, mesmo assistidos pelo levitador eletromagnético do professor Schumann, tentados inicialmente, eram incapazes de dar sustentação e dirigibilidade adequadas aos modelos discóides. O RFZ 2 só ficou operacional no fim do ano de 1937, depois dos testes com "Sino", quando passou a utilizar o mercúrio saturado com xerum para maior eficiência da propulsão Vril. Seu diâmetro era de 5m, e os contornos do aparelho ficavam sombreados quando os motores funcionavam. Ele se iluminava com diversas cores, o que é bem característico dos OVNIs. Conforme a força de propulsão, a luminescência crescia passando por branca, azul, verde, amarela, laranja, vermelho e violeta.
Apesar de ser muito difícil e perigoso manobrar próximo do solo e de obstáculos, o que o tornava inadequado para o combate, o RFZ 2 foi útil, em 1941, com turbinas pulsejet que lhe davam maior rapidêz e autonomia, para o reconhecimento de grande altitude, durante a “Batalha da Inglaterra”, depois que ficou claro que os caças alemães ME 109 não poderiam levar mais combustível e aumentar seu alcance. Um deles foi fotografado por uma aeronave britânica, em fins de 1941 no Sul do Atlântico, quando se dirigia para o cruzador auxiliar Atlantis, que se encontrava nas águas da Antártica.
Após essas conquistas, as Sociedades Thule e Vril prepararam um local de experimentação em Brandenburgo, onde começaram a projetar um modelo de disco voador maior, cerca de 10m de diâmetro, equipado com armas leves, propelido por levitação de mercúrio e turbinas axiais à alcool. Em 1945, poucos meses antes do final da guerra, várias naves destas estavam prontas e desapareceram da Alemanha, sem serem utilizadas em combate. Lothar waiz, e alguns outros velhos pilotos da I GM também não foram mais vistos, deduzindo-se que houve uma evasão antes da derrocada total do III Reich.
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