sábado, 8 de agosto de 2015

A NAVE VRIL



O Vril é uma nave de 6 metros e 1 ton, conduzida por um álien, acompanhado de um humano, destinada a vigilância e assalto. Tem duas metralhadoras MG 42, frontais; e, igual ao Haunebu, uma blindagem de metal leve. Ambos não têm janelas, mas apenas periscópios. Ela dispõe de duas pequenas turbinas pulse jet, parecidas com as usadas nas bombas voadoras V-1, que lhe dão uma ótima velocidade horizontal. Mas, a agilidade de levitação não é grande devido ao peso e ao uso fracionado das turbinas, que também giram os anéis levitadores de mercúrio.


Esta nave foi o primeiro tipo a usar os anéis de mercúrio, descendente direta do Sino. Antes dela as naves circulares, ou RFZ (Rundflugzeug), patrocinadas pela Thule, usavam diversos tipos de jatos sem um levitador anti-gravitacional. O veterano da I GM, capitão Lothar Waiz participou dos testes, com outros pilotos, e colaborou para o desenvolvimento de um sistema de comando para os aparelhos que não dispunham de asas ou lemes, conforme conhecemos nos pássaros.


As primeiras experiências com os protótipos de levitadores foram desastrosas, na Alemanha e na base da Antártica. Com turbinas e hélices, mal se desprendiam do chão; e com o mercúrio levitador, que a máquina de Karlen produzia, eram difíceis de manobrar e imprevisíveis sob o vento forte. Os áliens participaram dos projetos técnicos, entre 1950 e 1980, sofisticando as naves. Eles tinham mais facilidade que os humanos para conduzir as primitivas naves RFZ. Só eles poderiam dirigir os Vril, e pricipalmente os complexos Haunebus, graças à sua capacidade mental. Além de raciocinar melhor que nós, eles têm o dom da telepatia, com o qual se comunicam entre si, transmitindo não só sugestões e informações, mas também, comandos físicos ao interlocutor (telecinesia).


O Vril era uma máquina feroz desde os primeiros modelos, tipicamente de combate, e era usada para o treinamento de áliens e humanos. Alguns acidentes famosos ocorreram com essas máquinas, devido à ousadia dos seus pilotos em manobras radicais.

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