As filhas das médiuns geraram os primeiros áliens terráqueos. Sem necessidade de se envolverem em romance ou relacionamento, nem mesmo foram inseminadas. A partir dos 16 anos, a cada seis meses, um óvulo especial é expelido por ovário. Os dois se deslocam pelas trompas e se desenvolvem, até a 12ª semana, quando pequenos áliens gêmeos de 30 Cm estão formados. Neste ponto começam a gerar sinais telepáticos que permitem a sua localização, podendo serem retirados durante uma abdução.
Todas as mulheres híbridas podem produzir 4 áliens, em duas gestações seguidas e despercebidas, na sua adolescência. Os homens híbridos só servem para seduzir moças normais, os filhos e filhas delas serão contaminados ou vermelhos. Um casal de contaminados vai ter filhos híbridos. As mulheres híbridas também terão filhos contaminados, com homens normais, depois de produzirem seus áliens.
As filhas das médiuns não podem se afastar das meia-chave que as mães delas receberam em Suomi. Estas duas partes unidas podem fazer funcionar uma estação retransmissora telepática na base dos Andes, para o controle dos híbridos, no mundo todo. Os áliens terráqueos são muito diferentes dos habitantes de Suomi, que são praticamente os mesmos seres que chegaram da SN1054. Os nossos áliens, os greys, têm uma boa parte de sua fisiologia baseada na humana, mas com traços de aves e outras espécies terrestres, além de um pouco do RNA original dos antepassados alienígenas.
A uma olhadela desatenta, confundir-se-iam os áliens com meninos de 11/12 anos, que nessa idade têm a mesma altura, e, em termos de estrutura óssea e músculos, tem o corpo menos definido. Porém, tudo muda ao se verificar a fisionomia. Nada pode se assemelhar ao seu olhar gelado e aos traços sem qualquer emoção. A pele é branca demais, acinzentada. Não têm pelos, inclusive os cílios. E, não têm os dedos mínimos, nem as unhas. Eles preferem caminhar nas pontas dos pés, que são como patas de elefante, sem dedos, apenas com três pontas achatadas, embora se apoiem nos calcanhares redondos, eventualmente. Os globos dos olhos são maiores que os nossos e não giram, e durante o dia precisam usar membranas vermelhas escuras para se protegerem da luz excessiva. Suas orelhas, o nariz e as sobrancelhas são residuais, quase não se percebe seus lábios. Sua audição não é boa, e não articulam bem as palavras.
Dentro da boca, há um bico serrilhado na frente para cortar; e atrás, em cada canto, apenas um jogo de molar longo, para amassar. A língua é tubular para sucção, e tem uma ponta que estica para fora. Eles não tem as duas variedades sexuais que nós temos. O que não quer dizer que não se interessem por sexo, como diversão ou terapia. A criatura recém-nascida deve ser protegida e alimentada pois é incapaz, totalmente. Ao completar o primeiro ano, já é bastante independente e cresceu até os 80 Cm.
Com 5 anos, já domina todas as suas possibilidades físicas, mas precisa de mais 2 ou 3 anos para ficar maduro e capaz. Sua altura final chega a 150 Cm. Sua alimentação se restringe a produtos feitos com sangue, ovos, leite, e sucos de frutas concentrados, não consumindo carboidratos, carnes ou vegetais. Eles também absorvem nutrientes pela pela pele, inclusive a luz como energia. Por esse motivo, não é incomum eles ficarem sem roupas. Costumam usar tipo um turbante, o que faz sua cabeça parecer a maior do que é, e roupas metalizadas, justas no corpo como malhas. Eles se adaptam bem ao frio, o clima normal é quente e claro demais. Os calçados são do mesmo material, sendo a sola mais grossa.
Sua temperatura normal é 45 graus internamente, mas a pele é fria, seca, e cascuda, como o pé de uma ave. Os ossos são ocos, e além do cálcio, são compostos de magnésio. Se estão em atividade, seu metabolismo é rápido e o coração bate 100 vezes por minuto, chegando a 300, sob esforço. Quando dormem, a frequência cai para 30, a 15° C. Para a capacidade telepática, dependem de concentração, sendo ela quase nula, durante exercícios físicos ou mentais. Com as abduções, eles buscam melhorar o DNA dos contaminados, por seleção genética.
Os áliens se identificaram muito com a música barroca, de autores como Bach, Vivaldi, Handel, com tons dissonantes, dentro das escalas diatônicas, produzidos pelo cravo ou clavicêmbalo, o instrumento medieval parecido com um piano e decorado com pinturas.
Uma questão importante, suscitada pela nova espécie, é que o crescimento de sua população, durante poucas décadas, superaria à dos humanos. Ainda que intermitente, esse processo, para eles, tenderia a ser exponencial, se fosse não interrompido, e aos poucos os humanos teriam menos e menos chance, pois cada jovem contaminado que nasce só poderá ter descendentes contaminados ou híbridos. Então, com seus direitos sobre o planeta iguais aos nossos, eles vão querer assumir a sua parte na natureza e serem aceitos pelas demais espécies. E, não haveria possibilidade de que essas criaturas fossem para o planeta Suomi, pois lá não sobreviveriam, tendo as adaptações terráqueas, com as quais nasceram. Infelizmente, a sua espécie foi baseada no ecosistema do nosso planeta.
As perspectivas para a nossa espécie e para a Terra, que já não eram tão boas, ficariam muito piores disputando espaço com os bastardos vindos do espaço, muito competitivos e prolíficos. Então, não demorariam a irromper os conflitos aqui e ali, até chegarmos a uma guerra em busca de hegemonia, com terríveis proporções. Nesse duelo, quem sacasse primeiro, ganharia tudo, aquele que hesitasse perderia tudo. E, os áliens já haviam começado!
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