Um conto gaúcho sobre discos voadores (óvnis) e criaturas de origem extraterrestre (áliens). No início do século XX, médiuns recebem a tecnologia para transferência interdimensional. O desenvolvimento de levitadores para aeronaves discóides é a primeira cosequência. O DNA alienígena é associado ao terrestre para a criação dos pequenos "greys". Eles viveram com os alemães fugidos da guerra, na Antártica, e depois dentro de vulcões, de onde planejam dominar a Terra.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
QUEM SÃO OS ÁLIENS - 2
Há 1.000 anos atrás, duas grandes estrelas surgiram no firmamento, num período de algumas décadas, sendo registradas pelos árabes e chineses, e até por nativos americanos. Uma delas foi na ponta de um dos chifres na constelação de Touro, a mesma onde fica Aldebaran, aparentemente bem próxima. Não era, realmente, uma estrela mas uma supernova, resultado da explosão de uma estrela anã vermelha.
Atualmente conhecida como SN1054, a estrela deixou de existir há 8 milênios, tempo que levou a luz para chegar à Terra, trazendo a notícia do seu fim. Antes disso, cerca de 2 mil anos, uma civilização florescia, em um planeta que teve tempo suficiente para a evolução da vida e da tecnologia. Os seres mais evoluídos que viviam lá souberam que o seu fim estava próximo, mas puderam se preparar para colonizar outros mundos.
A dobra espacial disponível, permitia que grupos representativos do seu planeta migrassem para dois objetivos viáveis, relativamente próximos: a Terra, com as primeiras civilizações humanas, da estrela Sol; e, Suomi, na fase equivalente ao nosso Cretáceo, da estrela Aldebaran. Porém, havia problemas com as duas opções: a Terra ficou muito quente depois das glaciações, a excessiva radiação solar e uma inadequada mistura gasosa na atmosfera, somavam-se ao excesso de água líquida, como fatores graves. Suomi, por sua vez, era mais frio, toda água é congelada, e sua atmosfera era mais apropriada, mas a estrela em que orbita, Aldebaran, já não tinha muito tempo de vida, há 10 mil anos atrás.
O tempo de vida de uma estrela depende da sua massa. Quanto mais massa, menos tempo ela vive. O nosso Sol terá uma vida de 12 bilhões de anos, enquanto uma estrela anã, com a metade de sua massa viverá 75 bilhões de anos! Por outro lado, uma estrela com o triplo da massa do Sol viveria, “apenas”, um bilhão de anos. Assim, Aldebaran, a supergigante vermelha, será umas das próximas super novas que a humanidade poderá ver: Um espetáculo com 6 meses de noites claras! E, haverá consequências, que ainda não podem ser definidas com precisão, mas certamente serão definitivas e consistentes.
Os grupos chegados neste planeta fizeram contato com diversas civilizações, e foi possível uma certa simbiose entre espécies. Eles eram muito diferentes no começo, e só podiam viver em subterrâneos de montanhas geladas, ou perto das regiões polares. A miscigenação era imprescindível para viverem com mais liberdade no nosso mundo. Isso porém diminuiu em muito as suas possibilidades físicas e mentais, o que os levou à perda de identidade e esquecimento de sua origem. Em Suomi só havia vida primitiva, o que lhes permitiu domínio imediato e um melhor aproveitamento das condições locais.
Provavelmente, a mais brilhante supernova registrada na história da humanidade, iluminou o céu do planeta Terra, no ano de 1006 DC, na Idade Média. Os descendentes dos viajantes da dobra espacial, vindos da estrela que explodiu 48 anos depois desta, e que estavam miscigenados com os humanos há mais de 9 mil anos, puderam esperar para ver a super nova de 1054, que acabou com seu mundo.
O contato cósmico, em 1922, com as médiuns da Vril, foi visto como uma oportunidade para resgatar as características que haviam perdido na Terra, e seria uma compensação pelo fim de sua espécie no planeta original da SN1054 e mais adiante dos que foram para Suomi. Eles estavam planejando uma viagem de precursores ao nosso planeta, assim que os híbridos humanos e áliens locais afastassem os humanos do poder, e dos meios de reagirem contra os seus colonizadores.
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